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The Sandbox dispara após anúncio da Adidas

Postado por em 25 de November de 2021 , marcado como , ,

O metaverso já é real. E, entrando nessa onda, a Adidas, gigante dos produtos esportivos, anunciou no início dessa semana que poderá construir o seu próprio “adiVerse”. Apesar de bastante enigmáticos e nada conclusivas, as mensagens da empresa foram o bastante para fazer SAND, o token de The Sandbox disparar 32%. Isso, durante um momento em que todo o mercado de criptomoedas operava em baixa, o que sinaliza o poder que a entrada de uma marca desse porte tem sobre o mercado.

Esse anúncio aconteceu através do Twitter da Adidas e de The Sandbox. A marca alemã revelou ter adquirido uma Land, que são os terrenos, dentro da plataforma digital. Assim, em tom de diálogo, as duas empresas “discutiram” o que poderiam criar na plataforma.

Por óbvio, essa pode ser, ainda, uma resposta aos movimentos feitos pela Nike, outra gigante do esporte, no metaverso. Recentemente, os documentos que a empresa enviou ao registro de patentes dos EUA, buscam por um registro dos seus produtos como tokens. Ou seja: como NFTs.

Em um dos trechos dessa documentação a marca busca por proteção em seus produtos, quaisquer que eles sejam: vestíveis, equipamentos esportivos, acessórios de uso online em mundos virtuais ou até mesmo arte ou brinquedos.

Assim, no caso da Nike se espera que a marca ingresse no metaverso, vendendo por lá também os seus produtos. A forma de fazer isso, no entanto, seria aparentemente cosmética ou teria uma utilidade mais realista?

No entanto, mesmo que o movimento da Adidas seja apenas uma resposta ao movimento inicial da Nike, esperamos ver em um futuro próximo outras empresas com essa mesma veia pelo metaverso.

Vamos aguardar e ver o que a The Sandbox nos trará enquanto novidade nos próximos dias.

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O que é o metaverso, afinal?

O metaverso é a combinação de diversos elementos de tecnologia, incluindo a realidade virtual, a realidade aumentada e o vídeo. Nele, os usuários vivem dentro de um universo totalmente digital.

Aqueles que apoiam as iniciativas de criação do metaverso imaginam seus usuários fazendo o que fazem em sua vida “normal”. Seja trabalhar, comer, conhecer pessoas, mas de forma virtual, conectada com seus amigos e vivendo experiências reais. No metaverso será possível fazer viagens virtuais ou ir a um show, por exemplo.

Podemos conceber esse movimento como o limite do que viveremos na próxima Internet. E o movimento de Mark Zuckerberg, criador do Facebook – atual Meta – sinaliza também um passo para isso. Embora ainda se tenha pelo menos dez anos até que possamos viver uma experiência mais realista nesse universo virtual, já são algumas as iniciativas nesse sentido, como a The Sandbox, por exemplo. Assim, são muitas as iniciativas para o metaverso que já existem, hoje. Velocidades ultrarrápidas de conexão, fones de ouvido que emulam com perfeição o som do ambiente e até mesmo os óculos de realidade expandida são iniciativas que já fazem parte disso.

Na prática, o que viveremos é a integração de todos os mundos online já existentes, já interligados e que já funcionam de forma paralela, mas que não estão acessíveis para todas as pessoas. No caso do metaverso, a proposta é torná-los exatamente isso: acessíveis.

“No momento, estamos no limite da próxima Internet”, disse Matthew Ball, sócio-gerente da empresa de capital de risco Epyllion Industries, em um ensaio de fevereiro de 2021 em seu site.

Mark Zuckerberg, o CEO da recém-nomeada Meta (anteriormente Facebook), estima que pode levar de cinco a dez anos antes que os principais recursos do metaverso se tornem populares.

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Como funciona The Sandbox?

O Sandbox é um metaverso virtual onde os jogadores podem jogar, construir, possuir e monetizar suas experiências virtuais. A ideia é que exista um ambiente virtual completo, onde se possa viver uma experiência de vida completa. Para isso, The Sandbox capacita artistas, criadores e jogadores para construir a plataforma virtual realista, que sempre imaginaram, fornecendo os meios para liberar sua criatividade.

Em The Sandbox tudo será um token não-fungível. Um NFT, portanto. Esses tokens serão cunhados na blockchain, em que serão criadas propriedades reais de quem possuir seus códigos. Cada NFT é único, portanto, e sendo uma vez seu, não poderá ser de propriedade simultânea de outra pessoa. Assim, o que temos é um ambiente digital que funcionará da mesma forma que funciona o “mundo real”. Lá, será possível adquirir bens e serviços, formando uma comunidade única e descentralizada economicamente. Será, portanto, a vida dentro da blockchain, a maior experiência que poderíamos sequer considerar desde que, em algum momento dos anos 2000, começamos a falar sobre criptomoedas.

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