Regulamentação

Regulador chinês desenvolve canal de denúncias online contra as criptomoedas

Postado por em 28 de August de 2018 , marcado como , , , , ,

A Associação Nacional de Finanças da Internet (NIFA) da China – uma organização atrelada ao banco central – desenvolveu um canal em sua plataforma que permite ao público reportar atividades financeiras relacionadas a ICO e criptomoedas, consideradas ilegais no país.

(Foto: Pixabay)

A NIFA opera um portal online onde os indivíduos podem registar reclamações e denúncias sobre atividades suspeitas na internet. E as áreas que estiveram no radar da organização, até o momento, incluem, empréstimo peer-to-peer, seguros de internet e pagamentos pela internet.

“Esta plataforma é responsável por coletar relatórios e reclamações sobre atividades financeiras suspeitas e transferi-las para as agências governamentais relevantes, que tomarão as devidas ações com base nos documentos”, destaca a NIFA, em seu site.

Agora, a associação adicionou a categoria “venda de tokens” como uma opção no relatório, na qual os residentes chineses podem registrar reclamações sobre atividades relacionadas às criptomoedas.

Fechando o cerco

Desde o ano passado que as transações com moedas digitais e ICOs foram banidas da China.

Dentre as atividades que o site listou como proibidas estão: operações fiat-cripto e cripto-cripto por exchanges; compensação e liquidação para venda de tokens; venda de seguros relacionados a criptomoedas e serviços de registro, seja de forma direta ou indireta.

A medida é mais um esforço das agências reguladoras chinesas, que nas ultimas semanas vêm intensificando a repressão ao comércio de criptomoedas e ICOs.

Dias atrás, cinco reguladores nacionais divulgaram um comunicados alertando o público contra ICOs estrangeiras, que apresentavam novas opções de investimento para os usuários, como “initial exchange offerings”e “initial fork offerings”.

Gigantes da internet, como Baidu, Alibaba e Tencent, também estão cooperando com os reguladores para bloquear o comércio de criptomoedas, por meio de censura aos fóruns online sobre o assunto.

Fonte: Coindesk

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