Casos de uso

China bloqueia exchanges de criptomedas nas redes sociais

Postado por em 8 de March de 2018 , marcado como , ,

Autoridades chinesas forçaram a plataforma de rede social WeChat a encerrar contas pertencentes a algumas exchanges de criptomoedas, com o objetivo de restringir as negociações com os residentes do país.

social media china

(Foto: PixaBay)

Em setembro do ano passado, a China ordenou o fechamento de câmbios de criptomoedas domésticos que ofereciam pares de negociação moeda fiat por criptomoedas.

No entanto alguns investidores revelaram ao portal local Caixin que eles continuaram tendo acesso as plataformas offshore.

Outros traders transferiram seus negócios para fora da fronteira e também adotaram o sistema P2P (peer-to-peer), muitas vezes utilizando as redes sócias para encontrar parcerias comercias e firmar negociações.

Consequentemente, autoridades começaram a monitorar o trafico de internet das exchanges offshore, particularmente aquelas que possuíam suas sedes na China.

Reguladores aconselham bancos a suspender serviços voltados para criptomoedas

Funcionários sugeriram que os bancos deveriam suspender serviços aos clientes que se encontrem envolvidos em negociações com criptomoedas.

A justificativa é prevenir esquemas de pirâmide, lavagem de dinheiro e outras atividades fraudulentas que o governo atribui aos criptoativos.

Essa iniciativa para congelar as contas de redes sociais das exchanges só reforça o desejo dos reguladores de sufocar a indústria local de criptomoedas, que uma vez dominou o mercado global.

Exchange estatal

Curiosamente, este movimento de restrição foi seguido por um relatório proposto pela Conferência Consultiva Política do Povo (CPPCC), que pede que a China estabeleça uma plataforma digital de negociação de ativos controlado pelo Estado.

A ideia é que este canal “possibilite que as empresas levantem fundos e negociem ativos digitais”. No entanto não está claro se tal exchange – se criada – listaria também as criptomoedas.

Nas últimas semanas, funcionários chineses e os meios de comunicação estatal elogiaram o potencial da tecnologia blockchain, ao mesmo tempo em que afirmaram que as aplicações descentralizadas dessa rede deveria ser limitada e ter como base uma fundação centralizada.

Fonte: CCN

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