O PIX, novo sistema de pagamentos do Brasil, começou a funcionar nesta segunda (05), prometendo revolucionar os pagamentos no Brasil.
Dentre os objetivos e vantagens do PIX, temos como prioridade número um a velocidade dos pagamentos.
Até hoje o mercado bancário funciona principalmente com transferências via TED ou DOC.
Porém, o PIX tem potencial para substituir completamente essas outras modalidades, deixando os pagamentos muito mais ágeis e mais baratos.
É verdade que o rádio não acabou com jornal, a televisão não acabou com o rádio, e o streaming não acabou com a TV.
Todavia, isso não ocorra na esfera dos pagamentos e o PIX tem potencial, sim, de colocar essas modalidades antigas em xeque mate!
Faz sentido ler jornal e também ouvir rádio, mas não faz tanto sentido usar o PIX para algumas transações e TEDs e DOCs para outras transações.
Assim, a expectativa de muitos no mercado é que o PIX passe a ser a modalidade mais usada e que ele vá acabar com as demais modalidades no médio ou longo prazo.
As transações com o PIX são muito simples de serem compreendidas e realizadas.
Podem ser realizados todo o tipo de pagamento via PIX.
Esses pagamentos podem ocorrer entre pessoas:
O Banco Central não padronizou regras de segurança de ponta a ponta.
Dessa forma, um vez que há intermediários, a responsabilidade por mecanismos adicionais antifraude e de segurança é das instituições que utilização a tecnologia do sistema.
Portanto, na prática, junto com a transferência de valores, poderão ser incluídos outros metadados relacionados àquela transação.
O objetivo é facilitar a conciliação de pagamentos, por exemplo. O Bacen aposta até que essa “funcionalidade” pode gerar novos modelos de negócio.
O Banco Central e a empresa que fornece a maior parte da tecnologia para o sistema explicaram como funciona internamente da seguinte maneira:
Segundo o Banco Central, no dia 16 de novembro quando estará em pleno funcionamento.
Assim, será possível pagar e receber via PIX de quatro maneiras:
Chaves PIX
QR Code,
Dados bancários
Tecnologia de aproximação (NFC).
Enquanto pessoas físicas não terão custo para usar a modalidade de transferências via PIX, existe cobrança de taxas para a pessoa jurídica.
Ainda assim, esse custo é menor do que há pelos meios de pagamento atuais.
Ao contrário do blockchain, que é descentralizado, o PIX centraliza suas operações num sistema gerenciado pelo Banco Central utilizando outras tecnologias.
Mas apesar de não ter relação com criptomoedas, o novo sistema pode ajudar (e muito!) os adeptos das moedas digitais descentralizadas no Brasil.
Isso porque, como sabemos, o mercado de criptomoedas funciona 24/7.
Ou seja, não há uma pausa das negociações como no mercado tradicional.
Isso pode fazer com que o mercado de criptomoedas experimente uma forte ascensão.
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