Em tempos de discussões climáticas. Bitcoin sofre ataque da mídia como se fosse um vilão do meio-ambiente.
Na semana passada, o New York Times publicou um artigo na seção “Clima e Meio Ambiente”.
Nele se falava dos “surpreendentes custos ambientais” da mineração de criptomoedas.
A narrativa é um excelente exemplo da tentativa de se emplacar a ideia de que a mineração de Bitcoin empurrará o aquecimento global.
Todavia, muitos daqueles que argumentam contra as moedas digitais nesse ponto tendem a ignorar o impacto de seus próprios meios de troca preferidos no meio ambiente.
Por exemplo, imprimir moeda física contribui poderosamente para o desmatamento desenfreado.
A supremacia do dólar americano e seu “privilégio exorbitante” como a moeda de reserva global está inseparavelmente ligada aos militares dos EUA – talvez a máquina mais destrutiva de todo o planeta terra.
Estudos recentes concluíram que o Departamento de Defesa Americano “é o maior usuário institucional de petróleo do mundo e, correspondentemente, o maior produtor de gases de efeito estufa (GEE) do mundo”, e estudos anteriores descobriram que os militares dos EUA rivalizam com mais de 140 países em termos de impacto ambiental cumulativo.
Entretanto, nem todo projeto de criptomoeda ignora o tema da eficiência energética.
Por exemplo, o Ethereum está prestes a fazer a transição para o modelo de consenso de Prova de Participação (PoS) para melhorar nesse ponto;
Mesmo o Ripple hoje está defendendo mecanismos mais sustentáveis em termos energéticos para o bem do meio ambiente.
Quando visto por essa lente, parece cada vez mais claro que as moedas fiduciárias estão presas em um passado carregado de poluição, enquanto o blockchain está liderando a bandeira da sustentabilidade consciente.
Assim, na verdade, nos limites superiores de seu potencial, você pode esquecer as moedas digitais que mitigam seu próprio impacto.
Porém, a blockchain pode provar ter sido a tecnologia primária que conduziu a espécie humana em direção à sustentabilidade de longo prazo.
Outros projetos têm foco semelhante:
A Algorand a construir um “oráculo de sustentabilidade” que irá analisar a quantidade de energia usada para produzir grupos de blocos chamados de “epochs”.
A rede então usará um contrato inteligente para comprar créditos de carbono como Ativos Padrão do blockchain da Algorand.
Entretanto, estes recursos serão posteriormente bloqueados em um “tesouro verde”.
A Hitch, uma empresa de garrafas neutras para o clima, está lançando uma colaboração NFT com a artista sul-africana Daniella Attfield.
A coleção, descrita como uma “linha de neon” representações da vida selvagem e das paisagens da África do Sul, está programada para ser vendida no mercado Superrare.
Assin, os lucros usados para compensar “1.000 toneladas métricas, ou 1.000.000 quilogramas, de CO2” – o equivalente ao emissões totais médias de um ser humano durante o curso de sua vida, de acordo com um comunicado à imprensa.
Dessa forma, a compensação será realizada por meio de dois projetos, incluindo o Bull Run Forest Carbon Project em Belize, que protege as florestas tropicais naturais, e Eden Reforestation Projects, que atualmente está trabalhando no reflorestamento em Madagascar.
Portanto, em grande medida, essa narrativa é apenas uma cortina de fumaça contra as moedas digitais.
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