Regulamentação

Índia: Exchanges desafiam Banco Central após banimento das criptomoedas

Postado por em 13 de April de 2018 , marcado como , , , , , , , , ,

As exchanges de criptomoedas indianas estão elaborando estratégias para desafiar e responder à ordem do Banco Central do país, que proibiu aos demais bancos de realizar transações que envolvam criptomoedas.

Exchanges indianas desafiam Banco Central após banimento das criptomoedas

(Foto: Pixabay)

Após o Banco Central da Índia (RBI) anunciar a proibição de trocas com criptomoedas na semana passada, muita exchanges estão se movimentando para “mudar suas matrizes para jurisdições fora da Índia”, segundo reportou o Economic Times.

A agência de notícias informou que entre as casas de câmbio de criptomoedas que planejam estabelecer bases no exterior estão: Unocoin, Zebpay, Coinsecure, Buyucoin e Btcx Índia.

A ordem do RBI de impedir que os bancos sob o seu controle deixem de operar serviços voltados para as criptomoedas impactou 5 milhões de indianos bem como as casas de trocas de criptomoedas no país.

Stathvik Vishwanath, CEO da Unocoin, falou sobre a ação do RBI e seus impactos.

“Os bancos já enviaram avisos para as exchanges. Mas eles forneceram algum espaço para respirar, já que a medida do RBI fornece aos próprios bancos cerca de 3 meses para encerrar os relacionamentos”.

Entre os locais que as casas de câmbio consideram se instalar estão Cingapura, Delaware e Bielorrússia.

Shivam Thakral, CEO da Buyucoin Exchange explicou que “temos que mudar nossa empresa para um país onde a regulamentação permita abrir contas em bancos. Será uma operação global e não apenas centrada na Índia”.

Quando a Unocoin, Vishwanath ponderou, “Não temos nenhum plano sólido para o que queremos fazer internacionalmente ainda”.

Exchanges desafiam o decreto do RBI

A Money Control informou que algumas das maiores bolsas indianas de criptomoedas consideram desafiar o decreto do RBI na suprema corte.

“Startups como Unocoin, Coinsecure e Zebpay expressaram suas reservas com à ordem e consideram entrar com uma ação legal na Suprema Corte”, escreveu o veículo. O que foi corroborado por Vishwanath:

“Como um consórcio, estamos tentado desafiar o pedido, mas isso por si só não fornecerá qualquer alívio para a indústria, devido a atrasos e férias do judiciário”.

Embora a Zebpay reconheça que uma “interrupção súbita nos serviços bancários poderia afetar nossa capacidade de atender depósitos e saques”, tweetou o CEO Ajeet Khurana, “de jeito nenhum eu paro. Continuaremos a fazer o que é melhor para nossos clientes e para o nosso país. [Eu] estou estudando a situação atual e reagirei em breve, e sairemos mais fortes”, completou.

Para Vishwanath, cada jogador da indústria está descobrindo a sua própria estratégia, mesmo que essas informações ainda não estejam no domínio público.

“No nosso caso, nós continuaremos a operar a plataforma de negociações e trocas, mas precisamos ajustá-la um pouco para nos adaptarmos à nova postura regulatória”.

Fonte: News.Bitcoin

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