Negócios

Queridinho da vez, o Bitcoin é aceito como forma de pagamento em restaurantes do Brasil

Postado por em 1 de February de 2018 , marcado como , , , , , , , ,

Um restaurante de Mogi das Cruzes, cidade da região metropolitana de São Paulo, é o mais novo estabelecimento que, dentre as opções de pagamento, agora recebe também o Bitcoin.

(Foto: Pixabay)

Se para uns, a criptomoeda é considerada uma bolha prestes a explodir, para outros investir no Bitcoin é apostar no futuro. Pelo menos é o que acredita Leonel Zeferino, proprietário do restaurante Bottega 3, localizado na cidade de Mogi das Cruzes.

Em entrevista ao G1, o empresário explicou que o seu interesse pela moeda digital não é de hoje e sua implementação no negócio surge para proporcionar mais conforto aos frequentadores do seu estabelecimento.

“Sempre fui ligado em tecnologia e por isso entendi que esse era o momento de inovar nos negócios também. Passar a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento é uma maneira de oferecer ao cliente mais uma opção de pagamento”, pondera.

A implementação conta com o apoio do Polo Digital de Mogi das Cruzes que, como ele mesmo se auto descreve, é um espaço para conectar empreendedores e impactar a sociedade de forma positiva.

No caminho da inovação

Seguindo esse fluxo, outro restaurante – este localizado na capital paulista – também aderiu ao pagamentos da criptomoeda descentralizada. A Tartuferia San Paolo, no Jardim Paulista, começou a aceitar o Bitcoin em meados do ano passado.

Como um típico visionário, não foi difícil para Lalo Zanini enxergar as vantagens da criptomoeda. “Quando eu ouvi falar de Bitcoin já sabia que queria no meu restaurante. Inovação que traz viabilização sempre me dá resultado. A própria Tartuferia nasceu desse princípio”, explicou à revista Exame.

A startup Coinwise – sediada no Porto Digital, em Recife – foi a responsável pelo sistema da Tartuferia San Paolo. Que funciona por meio de um aplicativo instalado no celular do cliente. Ao scanear o QR Code da conta, os Bitcoins são transferidos automaticamente, segundo a revista.

Aderência nacional

Mesmo após ofício divulgado pela CVM no começo desse ano – que proibiu qualquer comercialização e investimentos em fundos de criptomoedas no mercado brasileiro, conforme divulgado no site Criptoeconomi – não são poucos os estabelecimentos adeptos da moeda digital. O cenário abrange desde desenvolvedor de sites e serviços de TI até lojas de móveis, lojas de vinhos online, agências de marketing e Hostels.

Existe, inclusive, um aplicativo que mapeia todos os lugares do mundo que aceitam o Bitcoin como forma de pagamento. O app TagCity, que foi lançado em setembro de 2017 e está disponível para Android e iOS, é o primeiro a mostrar locais em todo o mundo que aceitam a moeda. Quer mais? O projeto é brasileiro e já apresenta mais de 4 mil lugares que aceitam essa forma de pagamento.

Não há certezas quanto ao futuro do Bitcoin. Mas tanto no Brasil quanto no mundo parece que essa moda veio mesmo pra ficar.

Siga o Criptoeconomia nas redes sociais!