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Taesa (TAEE11) registra lucro líquido de R$ 697,6 mi no 2T21, alta de 50%

Postado por em 14 de September de 2021 , marcado como

A Taesa (TAEE11) reportou um lucro líquido de R$ 697,6 milhões no balanço do 2T21, refletindo uma alta de 50,3% sobre o mesmo período de 2020.

O resultado, segundo a companhia, se deu em decorrência de maiores índices macroeconômicos registrados entre os períodos comparados, principalmente o IGP-M, com reflexo na receita de correção monetária (+R$ 363 milhões); e o aumento de 89,5% na equivalência patrimonial resultado também dos maiores índices macroeconômicos que impactaram positivamente a receita de correção monetária das participações. Essa pode ser uma boa oportunidade para quem está procurando ações para fazer day trade e começar a investir.

No acumulado semestral, o lucro líquido da Taesa atingiu R$ 1,25 bilhão, alta de 46,6% na comparação anual.

Confira os principais destaques da Taesa:

 

 

 

 

 

 

 

No trimestre, o Ebitda regulatório da Taesa aumentou 4,5%, passando de R$ 316,8 milhões no segundo trimestre de 2020 para R$ 331,1 milhões um ano depois.

A margem Ebitda regulatório ficou em 82,3%, ligeiramente acima dos 82,1% do 2T20.

No semestre, o Ebitda regulatório atingiu R$ 647,8 milhões, aumento de 2,9% na base anual. Ao mesmo tempo, a margem Ebitda para o período foi de 82,1% ante 83% um ano antes.

Receita líquida da Taesa avança 19%

A receita líquida da Taesa no segundo trimestre foi de R$ 904 milhões, aumento de 19% na comparação ano a ano.

Segundo a companhia, a melhora no resultado se deu em função do aumento da correção monetária do ativo contratual explicado pela alta dos índices inflacionários, compensado em parte pela menor receita de implementação de infraestrutura.

Já nos seis primeiros meses de 2021, a companhia reportou uma receita líquida de R$ 1,81 bilhão, 25% maior que o registrado nos 6M20.

A receita líquida regulatória no 2T21 alcançou R$ 402,4 milhões, 4,3% maior que o registrado no 2T20.

O aumento é explicado pelo reajuste inflacionário e entrada em operação de Mariana, efeitos compensados em parte pela queda da RAP de algumas concessões.

A receita líquida regulatória no 6M21 somou R$ 788,8 milhões, apresentando um aumento anual de 4%.

Resultado financeiro piora

A despesa financeira líquida totalizou R$ 173,1 milhões no segundo trimestre, 508,4% maior que o registrado no 2T20.

Já a despesa financeira líquida regulatória totalizou R$ 172,4 milhões, 521,6% maior na comparação anual.

No primeiro semestre de 2021 a despesa financeira líquida fechou em R$ 356,2 milhões, apresentando um aumento de 118,1%. Ao mesmo tempo, a despesa financeira líquida regulatória alcançou R$ 354,8 milhões, 119,2% maior em relação ao primeiro semestre de 2020.

A Taesa informou que a redução anual de 23,4% nas receitas financeiras ocorreu em razão do menor volume de caixa médio aplicado como resultado do pagamento de R$ 1,03 bilhão em dividendos e JCP e da liquidação CCB do Citibank e Bradesco no montante de R$ 456,7 milhões.

Endividamento da Taesa sobe

Em 30 de junho de 2021, a dívida bruta da Taesa encerrou em R$ 6,65 bilhões. Ou seja, aumento sequencial de 6,5%.

Já o caixa da companhia ficou em R$ 729,3 milhões, 29,3% menor do que no primeiro trimestre de 2021.

Com isso, a dívida líquida da Taesa no segundo trimestre de 2021 foi de R$ 5,93 bilhões, aumento de 13,6% no trimestre.

A relação da dívida líquida/Ebitda da Taesa, consolidando proporcionalmente as empresas controladas em conjunto e coligadas, ficou em 4,6x (versus 3,9x no 1T21).

O Índice de disponibilidade foi de 99,94% e uma Parcela Variável (PV) de R$ 11,3 milhões no 6M21(1,28% da RAP consolidada).

Investimentos

Nos seis primeiros meses de 2021, a Companhia e suas controladas, em conjunto, investiram o total de R$ 545,9 milhões contra R$ 706,2 milhões investidos no 6M20, referentes aos empreendimentos em construção.

A redução de 22,7% entre os períodos comparados se deve aos menores investimentos em alguns projetos (Janaúba, Aimorés e Paraguaçu), principalmente em função do estágio avançado da construção destes empreendimentos, compensado em parte por maiores investimentos em Sant’Ana, Ivaí e ESTE.

Sobre a Taesa

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica – TAESA – é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil.

A empresa se dedica à construção, operação e manutenção de ativos de transmissão, com 11.062 km de linhas em operação e 2.514 km de linhas em construção, totalizando 13.576 km de extensão e 97 subestações.

Além disso, a companhia tem presença em todas as cinco regiões do país (18 Estados e o Distrito Federal) e um Centro de Operação e Controle localizado em Brasília.

A Taesa iniciou suas operações no ano 2000 com a construção da TSA e da Novatrans. Em 2003 ambas foram adquiridas de um consórcio local pela Terna S.p.A. Em 2006 foi constituída a companhia sob a designação de Donnery Holdings. No mesmo ano ela realiza sua oferta pública inicial de ações, no nível 2 de governança corporativa.

Suas ações são negociadas na B3 sob os códigos TAEE3, TAEE4 e TAEE11.

Atualmente o controle acionário da Taesa é exercido pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e ISA Investimentos e Participações do Brasil (ISA Brasil).

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