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Plataforma de blockchain revoluciona sistema econômico ao possibilitar uso de criptomoedas no dia-a-dia

Postado por em 29 de May de 2018 , marcado como , , , , , , , ,

“O que é liberdade? Pra mim liberdade são as criptomoedas”, professou Henrique Souza, desenvolvedor SmartCash, no Blockspot Conference Latam, na tarde de hoje (29).

(Foto: Pixabay)

De acordo com ele, o grande diferencial da SmartCash – que atua como uma plataforma econômica e descentralizada, baseada em blockchain – está nas parcerias. Pois são elas que fazem a tecnologia possível e acessível a população em geral.

“Não adianta trabalhar com criptomoedas se ninguém aceita”, ponderou Henrique, acrescentando que acordos estabelecidos com exchanges, como a CoinBR, permitem que qualquer usuário compre um café, por exemplo, através da SmartCash.

para Sergio Seiji, social network da SmartCash no Brasil, “todo mundo cria dificuldade com as criptomoedas por causa da falta de liquidez”. Problema este que a empresa promete eliminar.

Isso porque a comunidade em torno da SmartCash controla o destino da moeda, o orçamento e o seu próprio desenvolvimento. Diferente do Bitcoin – que destina as recompensas apenas aos mineradores e negligenciam outros atores do projeto – a SmartCash se volta para o desenvolvimento da comunidade.

Ou seja, a maior parte da mineração, 70%, é destinada para o financiamento dos projetos da própria comunidade, enquanto que os 30% restantes é alocado para os mineradores (5%) e manutenção do sistema (15% para SmartRewards 10% e para SmartNodes). E, é dessa forma que a SmartCash adquire liquidez.

Ativos que vieram pra ficar

Se a parceria com a CoinBR permite transações instantâneas de moeda fiat para criptomoedas, a pulseira da Atar possibilita comprar o tal do cafezinho com as moedas digitais.

Basta aproxima-la de qualquer máquina habilitada com NFC (Near Field Communication) para que a rádio frequência possa estabelecer a transação.

“SmartCash é dinheiro. Queremos ser um meio de pagamento no mundo”, comentou Seiji e justamente por ambicionar essa expansão global, os próximos passos da empresa é o lançamento de uma cartão descentralizado, lido por código.

Henrique destaca que a ideia do cartão é alcançar, principalmente, pessoas com poucos recursos e dificuldade de acesso aos bancos. “Ele pode ser impresso e basta uma câmera de celular para que ele seja validado”.

Rocelo Lopes, CEO da coinBR, acredita que a aderência às criptomoedas e ao próprio SmartCash é uma questão de tempo. Assim como a aderência ao ‘plástico’ do cartão de crédito não foi instantânea, o mesmo acontecerá com as moedas digitais. Categórico ele afirma que o SmartCash e as demais criptomoedas vieram pra ficar.

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