Regulamentação

Para regulador espanhol, as criptomoedas trazem “mais riscos que benefícios”

Postado por em 25 de May de 2018 , marcado como , , , ,

O Presidente do Banco Central da Espanha, Luis Maria Linde, acredita na tecnologia blockchain, mas está muito desconfortável com as criptomoedas.

(foto: Pixabay)

Em um recente evento organizado pela empresa de auditoria Deloitte, Linde abordou as criptomoedas dizendo que elas “apresentam mais riscos que benefícios”.

Em seu discurso, Linde afirmou que “as criptomoedas têm baixa aceitação como meio de pagamento, sofrem extrema volatilidade, apresentam múltiplas vulnerabilidades operacionais e têm sido relacionadas a atividades fraudulentas ou ilícitas, em muitos casos”.

Ele se referiu aos tokens criptográficos como “aquelas novidades espúrias que não fornecem melhorias significativas e que devem ser resolvida o mais rápido possível”, falou durante o discurso.

Blockchain: uma possibilidade interessante

A tecnologia blockchain, por outro lado, oferece “possibilidades interessantes” e tem o potencial de reduzir custos, ele disse. No entanto, Linde indicou que a tecnologia “ainda não está madura”.

Dito isso, Linde acredita que a tecnologia blockchain, em geral, pode melhorar a eficiência e reduzir custos, de acordo com uma reportagem local.

De forma geral, o presidente do Banco Central argumentou que a digitalização no setor financeiro pode significar “grandes oportunidades” para aumentar a eficiência dos serviços financeiros e atender à demanda dos usuários, desde que as tecnologias sejam “bem utilizadas e gerenciadas”.

Linde ainda alertou que “a mudança para uma economia mais digital é acompanhada por maiores ameaças cibernéticas e é necessário desenvolver novas medidas para proteger processos, ativos e os dados de clientes”.

Na Espanha, o Bitcoin e outras criptomoedas não são consideradas como moeda legal. O ministério das finanças do país abordou o Bitcoin e outras criptomoedas em um boletim oficial publicado em março.

Na época, funcionários do governo procuravam particularmente ligar a tecnologia ao crime organizado exigindo, assim, maior supervisão.

Fonte: CoinDesk

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