Regulamentação

Órgão regulador da Coreia do Sul busca “normalização” das criptomoedas

Postado por em 21 de February de 2018 , marcado como , , , ,

Em uma completa reviravolta, os reguladores financeiros e fiscalizadores da Coreia do Sul foram convocados para o desenvolvimento e normalização das criptomoedas no país.

(Foto: Pixabay)

Um mês após os rumores generalizados de uma possível proibição do comércio de criptomoedas na Coreia do Sul, os adeptos locais, investidores e a indústria em geral podem agora ficar otimistas sobre um futuro positivo para as moedas virtuais.

Choe Heung-sik, chefe do Serviço de Supervisão Financeira (FSS) da Coreia do Sul foi claro ao afirmar que o governo irá apoiar as “transações normais [anônimas]” de criptomoedas. Choe também enfatizou que o governo “encorajará” os bancos tradicionais a estabelecer veículos e promover as transações com as Exchanges de criptomoedas através de contas virtuais, o que vai facilitar o acesso dos novos adeptos às moedas virtuais.

Segundo um artigo da Reuters sobre as observações de Choe, o chefe de regulamentação vai dar um passo adiante, ao solicitar que o desenvolvimento das criptomoedas se torne uma norma social.

Traders da Coreia do Sul recebem a notícia com entusiasmo

“Todo o mundo está agora se adequando ao esboço (das criptomoedas) e, portanto, (o governo) deve trabalhar visando mais a normalização do que aumentar a regulamentação”

A observação não passou despercebida pelos operadores das casas de câmbio da Coreia do Sul que, através de um representante da indústria, chama a mudança de perspectiva de “um sinal positivo”.

“Embora o governo e a indústria não tenham alcançado um acordo completo, o fato do próprio regulador esclarecer a posição de cooperação do governo é um sinal positivo para os mercados”, ponderou Kim Haw-joon para a Associação de Blockchain da Coreia, um grupo com as maiores exchanges e que planeja lançar um órgão auto-regulador próprio.

O chamado de Choe para normalizar a indústria de criptmoedas e incentivar a tecnologia blockchain e representa um movimento de rejeição às proibições completas propostas pelo ministro da justiça em janeiro desse ano.

Fonte: CCN

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