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O papel das criptomoedas na promoção da inclusão financeira: uma análise abrangente

Postado por em 25 de May de 2023 , marcado como , ,

As criptomoedas têm se destacado como uma possível revolução no setor financeiro, oferecendo transações seguras e descentralizadas, ao mesmo tempo, em que promovem a inclusão financeira. Essas moedas digitais podem desempenhar um papel crucial em regiões onde os serviços bancários tradicionais são escassos ou inacessíveis, preenchendo essa lacuna e proporcionando acesso a serviços financeiros para aqueles que estão à margem.

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Mas como exatamente as criptomoedas podem promover a inclusão financeira?

Baixa barreira de entrada

Diferentemente dos serviços bancários tradicionais, as criptomoedas possuem requisitos mínimos para participação, como possuir um smartphone ou acesso à Internet. Isso significa que pessoas que, devido a restrições financeiras ou geográficas, não têm acesso aos serviços bancários convencionais, ainda podem utilizar criptomoedas. Por exemplo, indivíduos em áreas remotas sem agências bancárias podem enviar e receber dinheiro por meio de criptomoedas, evitando a necessidade de percorrer longas distâncias.

Independência do sistema bancário tradicional

Criptomoedas não são controladas por nenhuma autoridade central ou instituição financeira tradicional, tornando-as independentes do sistema bancário convencional. Em países com histórico de corrupção ou sistemas bancários pouco confiáveis, as criptomoedas podem se tornar uma alternativa valiosa para que os indivíduos armazenem e transfiram sua riqueza sem depender das instituições bancárias tradicionais.

Transações internacionais simplificadas

As criptomoedas podem facilitar o envio de dinheiro para familiares em outros países. Além disso, elas podem reduzir os custos das transações financeiras, tornando-as mais acessíveis para pessoas de baixa renda e pequenas empresas. Instituições financeiras tradicionais costumam cobrar altas taxas para transações internacionais, o que pode ser uma barreira significativa para aqueles que vivem em países em desenvolvimento. No entanto, as criptomoedas possibilitam transações globais de forma rápida e com custos mínimos.

Oferta de acesso ao crédito

Em muitas partes do mundo, sistemas bancários tradicionais são inadequados ou inexistentes, privando as pessoas do acesso a serviços financeiros essenciais, como empréstimos, contas poupança e seguros. Criptomoedas podem fornecer esses serviços por meio de aplicativos descentralizados (DApps) operando em redes blockchain. DApps como AAVE, Compound e MakerDAO permitem que os usuários ganhem juros sobre suas criptomoedas ou tomem empréstimos utilizando-as como garantia, sem precisar de uma conta bancária tradicional.

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Empoderamento dos desbancarizados

Criptomoedas podem conceder poder às pessoas que não possuem acesso a bancos, permitindo-lhes controlar seu próprio dinheiro. Por exemplo, um fazendeiro em uma área remota sem uma conta bancária pode armazenar e gerenciar seu dinheiro por meio de uma carteira digital em seu telefone, sem depender de uma instituição bancária tradicional.

Reserva de valor

Criptomoedas também podem servir como uma reserva de valor para aqueles que vivem em países com altas taxas de inflação ou economias instáveis. Por não estarem vinculadas a nenhum governo ou instituição financeira, o valor das criptomoedas é determinado pela oferta e demanda. Isso significa que elas podem oferecer uma reserva estável de valor em mercados voláteis, permitindo que as pessoas protejam suas economias da inflação e turbulência econômica.

Em resumo, as criptomoedas possuem o potencial de promover a inclusão financeira, proporcionando acesso a serviços financeiros, reduzindo os custos das transações e oferecendo uma reserva estável de valor. No entanto, para que as criptomoedas atinjam seu pleno potencial, governos e instituições financeiras devem trabalhar em conjunto para criar uma estrutura regulatória que garanta a proteção do consumidor, previna a lavagem de dinheiro e promova a inovação. Com políticas adequadas, as criptomoedas podem desempenhar um papel significativo na promoção da inclusão financeira e na criação de um sistema financeiro mais equitativo.

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