Regulamentação Tecnologia

“O maior risco para a nossa criptomoeda é a regulação”, revelou o executivo sênior do Ripple

Postado por em 10 de July de 2018 , marcado como , , ,

O vice-presidente sênior de produtos da Ripple (XRP), Asheesh Birla, revelou que o maior risco que a empresa enfrenta hoje é a regulamentação.

“O mior risco para a nossa criptomoeda é a regulação”, revelou executivo sênior do Ripple

(Foto: Pixabay)

Como resultado, a Ripple está montando uma grande equipe encarregada de garantir que os novos clientes da startup não seja prejudicados por gargalos regulatórios.

“Estamos nos movendo ao redor do mundo para certificar que os próximos mil clientes que queremos atrair, o que acreditamos que ocorrerá nos próximos dois anos, não enfrentem problemas com a regulamentação”, comentou Birla durante o painel Escalabilidade e disrupções Digitais em Fintech, organizada pela Universidade da Pensilvania.

Ripple é um security?

Uma das incertezas regulatórias que o Ripple enfrenta no momento é se ele deve ser classificado como um security ou não. Pois, embora a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA tenham aproximado o Ethereum e o Bitcoin do grupo dos ativos, o mesmo tratamento não foi concedido ao XRP.

Por outro lado, a própria empresa insistiu que não é um security o que explica o esforço do CEO da Ripple Labs, Brad Garlinghouse, para enfatizar a visão da empresa.

“Eu acho que é muito claro que o XRP não é um security. O XRP existe independente do Ripple e operaria mesmo se o Ripple Labs falhasse. Eu não acho que nossa propriedade sobre o Ripple nos dê controle. A Arábia Saudita possui um monte de petróleo, mas isso não lhe dá controle sobre ele”.

Medo diante do desconhecido

Durante o painel, Birla apontou que a razão pela qual a maioria dos países em volta do mundo se mostravam conservadores em relação às criptomoedas era o fato do setor ser relativamente novo.

E, por mais que ele reconheça que as criptomoedas tenham um potencial transformador no mundo financeiro, Birla acredita que o token está mais inclinado para “reorganizar um pouco a ordem mundial”, em vez de perturbar os bancos.

Segundo ele, a tecnologia do Ripple hoje ajudará instituições financeiras menores a competirem com mais preparo com as maiores.

Recrutando talentos

No mesmo evento, Birla revelou que devido ao fato de startups de fintech como a Ripple não oferecerem um pacote de remuneração tão competitivo quanto as principais empresas de tecnologia do Vale do Silêncio, era mais difícil reter talentos.

Porém, a situação está melhor em comparação com cinco anos atrás, quando o blockchain e as criptomoedas não tinham tanta atenção como se observa nos dias de hoje.

O que significa que a empresa está preparada para investir em novos profissionais e competir com os gigantes da tecnologia estabelecidos no Vale do Silício.

Fonte: CCN

Siga o Criptoeconomia nas redes sociais!