A gigante da tecnologia, Apple, atualizou as diretrizes da App Store que impedem que Iphones ou Ipads sejam usados para mineração de criptomoedas, como o Bitcoin.
É comum que alguns aplicativos instalados pelo usuário mineram moedas virtuais em segundo plano, só que na maioria das vezes, sem o consentimento do dono do aparelho.
As novas regras restringem os aplicativos que drenam a bateria, gerando calor excessivo ou sobrecarregando desnecessariamente os recursos do dispositivo.
O anúncio foi feito na semana passada, durante a Worldwide Developer’s Conference (WWDC), um evento organizado pela empresa para desenvolvedores. Mas já é possível encontrar as novas alterações no site da Apple.
“Aplicativos, incluindo quaisquer anúncios de terceiros exibidos dentro deles, não podem executar processos não relacionados, como a mineração de criptomoedas”.
O problema começou quando, em março desse ano, a Apple retirou um aplicativo de calendário da App Store, por violar as diretrizes de energia eficientes.
Parece que o aplicativo, Calendar 2, implementou um minerador Monero como uma alternativa para evitar um modelo de negócio de serviço pago ou publicidade.
O resultado foi que um aplicativo de calendário comum passou a prejudicar o desempenho de alguns aparelhos.
Ao longo de três dias, a equipe por trás do Calendar 2 aparentemente ganhou US$ 2 mil em Monero ,antes de o app ser removido pela Apple.
Os desenvolvedores se justificaram dizendo que esta seria uma forma de monetizar o serviço, mas oferece-lo de forma gratuita ao usuário final e sem a adição de publicidade.
A postura firme da Apple visa proteger os usuários e garantir a longevidade dos aparelhos da marca.
Obs: os aplicativos para negociação de criptomoedas e rastreamento de preços não serão afetados pelas novas diretrizes.
Fonte: Ethnews
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