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NFT: O que é, de fato, esse ativo digital que movimentou a economia em 2021?

Postado por em 15 de December de 2021 , marcado como

Três letras e um potencial gigantesco econômico. É exatamente isso que significa a sigla token não fungível, ou um NFT.

Não fungível significa, mais ou menos, que é algo único e que não pode ser, de nenhuma forma, substituído por outra coisa. Tomando como exemplo uma moeda de um real: ela é fungível porque pode ser trocada por outra moeda de um real. No fim, teremos a mesma coisa: um real. No entanto, quando se trata de uma figurinha do álbum da Copa do Mundo, sabemos bem que existem algumas que são mais fáceis de encontrar e outras que são bem mais difíceis.

Tanto é que quando temos um evento como esse, não é raro que vejamos praças e parques lotados de pessoas trocando figurinhas ou, até mesmo, vendendo-as. Assim, sabemos que trocar uma figurinha por outra nem sempre resulta em uma transação fungível. Afinal, cada uma pode adquirir seu próprio valor de mercado.

Em jogos de cartas, como Magic ou Pokémon, temos aquelas cartas super especiais, as chamadas foil. Ainda que você tenha uma carta normal igualzinha à foil, sabemos que trocar uma pela outra está muito longe de ser uma vantagem, porque elas são totalmente diferentes.

Dessa forma, agora sabemos, ainda que mais ou menos, o que é ter um token fungível e o que é ter um token não fungível, certo?

Recapitulando: fungível é tudo aquilo que, se trocado por outra coisa igual, tem o mesmo valor. Não fungível, por sua vez, é tudo aquilo que tem um valor intrínseco a si. Assim, é único, exclusivo e, dessa forma, terá um valor comercial muito mais elevado do que aquilo que é fungível. Ok? Agora que você sabe o que é de fato um NFT, está na hora de entendermos porque essas três letras são tão populares.

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Em que vale a pena investir no mercado de NFT e no que não vale?

Quando se trata do mercado de NFTs, já pudemos observar que no mercado existem diversas possibilidades. Podem ser desenhos, músicas ou até mesmo seu cérebro baixado em uma Inteligência Artificial – ok, isso ainda não pode acontecer porque não temos tecnologia para isso. Pelo menos por enquanto.

Por enquanto, a febre dos NFTs está muito associada à arte digital e, sobretudo, a jogos digitais. Todos os dias algum novo jogo surge movimentando o mercado de NFT. E, dessa forma, todos os dias temos alguma nova notícia para quem busca saber sobre quais são as novidades nesse sentido. E, sobretudo, quais são as nossas chances para novos investimentos.

Outro aspecto interessante a respeito de NFTs é que eles podem ser reproduzidos de diferentes formas. Por exemplo: podemos usar neste texto um NFT sem que, no entanto, ele seja de nossa propriedade. Como?

É que cada NFT tem um código único associado a ele. E, uma vez associado ao ativo digital, esse NFT passa a ser propriedade de uma única pessoa, estando presente em uma única carteira. É por isso que memes, tweets e qualquer coisa pode ser tokenizada sem que, necessariamente, quem a use passe a ter a sua posse.

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Os NFTs podem ser roubados?

Essa é uma pergunta interessantíssima. Caso um dia todas as obras de arte do mundo se tornem NFTs, de que valeria a obra em tela? Dessa forma, caso um museu de NFTs fosse roubado, tal como ocorre naqueles filmes de ação, o que aconteceria?

Bom, parte do fascínio que existe em relação à blockchain está ligado ao pato de que é possível armazenar somente um registro de cada vez a respeito de uma transação. Assim, é quase impossível que um mesmo ativo tenha dois registros, pertencentes a duas carteiras. Superando qualquer ideia esdrúxula de filme de ação, em que um museu fosse roubado, roubar um NFT não seria tão simples – ainda que roubar um museu de verdade seja algo realmente muito difícil.

Ainda que já tenha ocorrido o roubo de criptomoedas antes, vale lembrar que isso ocorreu por conta de um erro de segurança do usuário e não de uma vulnerabilidade da blockchain que armazenava os ativos. Assim, para guardar um NFT valioso, como aqueles de milhões de dólares que já foram vendidos, é necessário mesmo ter múltiplas camadas de segurança em sua carteira digital. E, claro, um ladrão que esteja disposto a passar por cada uma delas. O que, convenhamos, hoje seria quase impossível.

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