No segundo trimestre de 2021, a Méliuz (CASH3) registrou um prejuízo líquido de R$ 6,69 milhões. Já no mesmo período de 2020, a companhia havia registrado um lucro líquido de R$ 6,5 milhões.
A companhia informou ainda que a geração de caixa, medida pelo Ebitda foi R$ 7,2 milhões negativos. Segundo a Méliuz (CASH3) , esse resultado se deu principalmente devido a itens extraordinários que somaram R$ 4,8 milhões no trimestre.
Desconsiderando estes itens extraordinários, o Ebitda ajustado seria de R$ 2,4 milhões negativos.
A receita líquida da Méliuz (CASH3) no balanço do 2T21 atingiu R$ 54,5 milhões, mais que o dobro do verificado no 2T20, com R$ 24,8 milhões.
Balanço da Méliuz (CASH3)
Segundo a Méliuz (CASH3), da receita total, R$ 47 milhões são derivados da operação no Brasil e R$ 8 milhões na operação internacional.
A companhia informou ainda que a entrada de Picodi (a partir de março de 2021), Promobit e Melhor Plano (a partir de maio de 2021) foram responsáveis por aproximadamente 37% do crescimento da receita.
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, a receita líquida total foi de R$ 175,3 milhões, sendo R$ 164 milhões referentes a operação no Brasil e R$ 11 milhões do internacional.
Ao final do segundo trimestre de 2021, o GMV total gerado pela Méliuz (CASH3) foi de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 905 milhões referentes ao Brasil e R$ 239 milhões de suas operações internacionais.
“Esse valor foi 128% maior que no 2T20, quando atingimos o volume de R$ 515 milhões”, destacou a empresa.
O 2T21 foi o primeiro trimestre em que a Méliuz (CASH3) consolidou o resultado das aquisições de Picodi, Promobit e Melhor Plano, diferente do 1T21, quando só havia sido consolidado o mês de março para Picodi.
Na base anual, o GMV total da Méliuz (CASH3) atingiu R$ 3,7 bilhões, contra R$ 3 bilhões verificados no acumulado do primeiro trimestre de 2021.
Balanço da Méliuz (CASH3)
Quando comparado ao período de 12 meses encerrados em 30 de junho de 2020, o GMV apresentou um crescimento de 1,7 bilhão.
O GMV gerado somente pelo Méliuz (CASH3) no segundo trimestre de 2021 foi de R$ 873 milhões, 74% acima do 2T20, quando atingiu R$ 515 milhões.
Já o GMV gerado pela Picodi e Promobit (este a partir de maio de 2021) foi de R$ 267 milhões no 2T21, sendo o primeiro trimestre reportado após as respectivas aquisições e, portanto, não há base de comparação.
“Em relação à nossa atuação internacional, ao longo do 3T21 iniciaremos a implementação da nossa estratégia de retenção de usuários da Picodi. Inicialmente, vamos atuar em fase de testes, em apenas 9 dos 44 países em que a empresa está presente, usando features como o cashback” declarou a Méliuz (CASH3).
Ao final do segundo trimestre, a Méliuz (CASH3) registrou 18,8 milhões de contas, um crescimento de 2,3 milhões de usuários ou 14,6% em relação ao trimestre anterior.
Já na comparação com os últimos 12 meses, a empresa quase dobrou a base de usuários, saindo de 10 milhões no 2T20 para 18,8 milhões no 2T21.
Balanço da Méliuz (CASH3)
A companhia informou que o resultado foi fruto da aceleração e diversificação das estratégias de aquisição de novos usuários.
Nos últimos 12 meses, findos em 30 de junho de 2021, a companhia totalizou 8,8 milhões de usuários ativos, alta de 23,9% em relação ao 1T21.
Na comparação anual, a base de usuários praticamente quadruplicou visto que a empresa tinha 2,4 milhões de usuários ativos ao final do 2T20.
“Essa evolução é fruto dos esforços da companhia não apenas em trazer novos usuários, mas também em retê-los e engajá-los a continuar ativos na plataforma, oferecendo, inclusive, a oportunidade de experimentarem outros produtos e serviços”, disse a Méliuz.
Confira o balanço da Méliuz na íntegra no site da empresa.
A Méliuz é uma startup brasileira, fundada em 2011, que disponibiliza em sua plataforma cupons de desconto de lojas online e devolve ao consumidor, em dinheiro (conceito cashback).
Ao todo são mais de 3.000 lojas parceiras que já devolveram aos clientes mais de R$ 94 milhões.
Atualmente, o Méliuz conta com 671 pessoas no time, incluindo as aquisições dos últimos trimestres (Acesso Bank pendente da aprovação do Banco Central).
A companhia realizou sua oferta inicial de ações (IPO) em 05 novembro de 2020, sendo a primeira startup a ser listada na B3.
Em sua estreia na Bolsa a companhia levantou mais de R$ 629 milhões com os papéis fixados a R$ 10.
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