Google revela: ninguém se importa com metaverso e NFT. Será que estamos desperdiçando tempo com esse tema?
Bastou uma busca para que pudéssemos ter dimensão do tamanho do estrago: ninguém se importa com algumas coisas que estamos pensando que podem ser a salvaguarda do nosso futuro, tanto na internet quanto em nossas demandas financeiras, de forma geral.
Isso porque, pelo que parece ser, embora tenha tido um real e palpável interesse no terceiro e quarto trimestres de 2021, com direito a matérias nos principais telejornais do país, NFT e metaverso não parecem ter caído tão bem assim no gosto popular, sobretudo porque, com a forma bastante pejorativa com que algumas pessoas lidam com as informações a respeito desses tipos de ativos e de formas de interação social, o assunto rapidamente se esgotou.
E os dados não mentem a respeito disso.
De acordo com uma busca feita no Google Trends – ferramenta do Google que mede o fluxo de buscas de algumas palavras-chave e que pode ser utilizado por qualquer pessoa na Internet para saber quão aquecido um tema está -, embora tenha tido um aumento bastante relevante no final do ano passado, 2021, hoje, o tema está em bastante declínio.
Ou seja: o interesse da internet, de forma geral, já se tornou desviante em relação a NFT e metaverso e, parece, as coisas já não vão tão bem quando se trata da atração de novas pessoas pela temática.
No entanto, o que faz com que um assunto pegue e outro não? É sobre isso que vamos falar agora.
Por que ninguém mais se importa com NFT e metaverso?
Talvez a pergunta não seja bem essa. A verdade é que muitas pessoas podem ainda se importar, mas pode que a grande massa não tenha visto nesse tipo de ativo ou mesmo de plataforma de interação social uma saída para que pudessem ou investir ou mesmo se divertir.
Dessa forma, se o assunto não “colou” entre pessoas comuns, que podem ou não ter qualquer experiência preliminar com criptomoedas ou mesmo com investimentos, tradicionais ou não, deixando de atingir seus objetivos em relação à popularização e à tomada de espaço em diferentes tipos de carteiras.
E isso pode acontecer, justamente, pela forma como isso tudo se vende e sobre a utilidade que as pessoas dedicam ou não a isso.
Assim, quando se tratar de uma nova forma de investimento, talvez o primeiro passo a ser dado é ser bastante claro sobre o que aquilo é, quais são as suas funções e o porquê que as pessoas podem vir a se interessar – com segurança – por aquilo.
É tendo como base essas noções básicas que tangem até mesmo ao marketing que poderemos ver, em um futuro breve, uma verdadeira revolução quando se trata desses temas. Desde que, antes, elas consigam se mostrar verdadeiramente úteis.
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