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Escola de Magistratura do Rio Grande do Norte inaugura grupo de estudos sobre Blockchain e IA

Postado por em 12 de July de 2018 , marcado como , , , , , , , ,

A Escola de Magistratura Federal do Rio Grande do Norte (ESMAFE/RN), instituiu um grupo de pesquisa e extensão voltado para o estudo do Blockchain e da Inteligência Artificial (IA), bem como seus impactos sobre a informação, o direito e as relações sociais. A decisão integra a Portaria de nº 07/18, publicada na última quarta-feira (11).

Escola de Magistratura do Rio Grande do Norte inaugura grupo de Estudos sobre Blockchain e IA

(Foto: Pixabay)

O projeto é fruto do esforço da Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JFRN), do Legal Hackers, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem como objetivo apoiar, principalmente, a compreensão das mudanças econômicas, culturais e sociais, assim como os impactos éticos e jurídicos introduzidos pelo rápido desenvolvimento da tecnologia, conforme destaca o art. 4º do referido documento.

A extensão se dividirá em duas linhas de pesquisas, onde a de Inteligência Artificial, Big Data e Direito será coordenada pelo Cofundador do Legal Hackers São Paulo, o advogado Victor Maranhão; enquanto que a linha de Blockchain, Aplicações e Regulação será coordenada pala Advogada e Vice-Presidente da Comissão de Direito da Comissão de Direito das Inovações e Startups da OAB/RN, Amanda Lima.

Blockchain e direito

O Portal Criptoeconomia entrou em contato com a advogada que revelou estar muito satisfeita com tal avanço.

“Acredito que este seja o primeiro projeto de extensão promovido por uma Justiça Federal para estudar a blockchain e seus impactos no direito e na sociedade”, ponderou.

Amanda Lima é uma grande pesquisadora da tecnologia distribuída e, além de atuar e lecionar sobre Blockchain para o Direito, é notória por suas diversas palestras e artigos publicados sobre o tema, especialmente no que se refere ao tema da regulamentação.

Já o advogado Victor Maranhão pesquisa Inteligência Artificial no Direito e é cofundador de uma LegalTech que desenvolve solução específica na área e está prestes a entrar em um programa de aceleração em SP.

Por fim, a advogada esclarece que o curso está aberto para todas as pessoa interessada no tema– contanto que cumpram os requisitos exigidos – que devem aguardar o lançamento do edital com as diretrizes sobre o grupo de estudos. Para demais informações, basta ficar atento às redes sociais da próprias JFRN.

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