Três anos após o lançamento de um smartphone com características especiais de segurança, a empresa brasileira Sikur, apresentou o SikurPhone.
Um telefone inteligente com uma carteira de criptomoedas pré-instalada que inclui integração com a nuvem.
O aparelho é focado no gerenciamento e armazenamento de criptomoedas e foi projetado sob o sistema operacional Android Nougat 7.0 (embora apresente modificações importantes em função de uma maior segurança).
A empresa denomina seu sistema operacional de SikurOS, que não está disponível na loja de aplicativos do Google Play nem permite a instalação de apps não autorizados pelo Sikur.
O anúncio foi feito esta semana, no evento Mobile World Congress (MWC), em Barcelona e dntre as criptomoedas que podem ser armazenadas estão Bitcoin, Litcoin, Ethereum, Dash e Ripple.
A restrição na hora de instalar aplicativos pode tornar o SikurPhone mais seguro, no entanto não permite que se converta no celular principal de um executivo, que normalmente combina em seu celular aplicativos de negócios e apps pessoais.
Em suma, o sistema oferece outras características vinculadas ao mundo das criptomoedas, tais como informações de mercado e notícias do ecossistema de mais de 5 mil fontes midiáticas, visando mantê-lo atualizado sobre possíveis incidentes em seus investimentos.
Da mesma forma, oferece suporte nativo ao testnet de Bitcoin [uma rede alternativa ao Bitcoin tradicional] para que se possa rodar aplicativos que estejam na fase de testes – como o Lightning Network – e consiga mantê-lo na vanguarda da tecnologia.
Sikur não é a primeira empresa de telefonia que integra uma carteira de criptomoedas em seus dispositivos.
No início de dezembro, o Sirin Labs anunciou o smartphone Finney, para o qual teve o aval do jogador de futebol Leonel Messi como “embaixador Blockchain”, e será lançado no segundo semestre deste ano.
A diferença entre o SikurPhone e o Finney é que o primeiro faz um backup da carteira na nuvem, de modo que caso o dispositivo fique danificado, seja
extraviado, perdido ou roubado, o usuário afetado consiga restituir sua carteira com um novo SikurPhone.
Na Finney, por outro lado, a carteira de hardware tem um conector de energia independente e pode ser separada do telefone com a ajuda de um interruptor e a chave privada é armazenada apenas no telefone.
No Sikur a chave privada está protegida em seus servidores, alternadamente. O Sirin Lab gera novamente a chave para acessar o blockchain.
A Sikur está recebendo pedidos antecipados do SikurPhone, mas o preço é salgado US$ 799. A ideia é fabricar apenas 20 mil unidades que serão despachadas em agosto desse ano.
Fonte: Criptonoticias.com
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