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Cláudio Oliveira, do Grupo Bitcoin Banco, é indiciado por estelionato e organização criminosa

Postado por em 5 de August de 2021 , marcado como , , ,

Cláudio Oliveira, controlador das empregas do Grupo Bitcoin Banco (GBB), está preso por ordem da Polícia Federal.

Além de Cláudio,  sua esposa e outras sete pessoas estão implicadas no escândalo da fraude bilionária no GBB.

Cláudio, o “rei do Bitcoin” está preso

O nome completo do “rei do Bitcoin” é Cláudio José de Oliveira.

Ele foi o fundador do Grupo do Bitcoin Banco e recentemente viu-se indiciado pela Polícia Federal.

Os crimes que pesam conta ele são: estelionato, organização criminosa, crime contra a economia popular, crime falimentar, crime contra sistema financeiro e tentativa de embaraço às investigações.

Muitos concluem que Cláudio Oliveira foi o fundador de uma das maiores pirâmides financeiras que já existiu no país.

Pelo menos sete mil pessoas estão prejudicadas  por conta da fraude no GBB.

O desvio de recusos no esquema cerca de 1,5 bilhão de reais.

De acordo com o G1, outras sete pessoas relacionadas ao Grupo Bitcoin Banco  foram indiciadas pela Polícia Federal por crimes falimentares.

Por exemplo, a esposa de Cláudio Oliveira, Lucinara da Silva Oliveira, também está implicada no caso por estelionato, organização criminosa e crime contra a economia popular.

Tanto ela quanto o esposo terão a prisão prorrogada por parte da PF.

De acordo com a defesa de Cláudio Oliveira e Lucinara Oliveira, declaram que estão “trabalhando para a elucidação dos fatos”, afirmam que o inquérito é cheio de “conjecturas e ilações” e que tudo isso será explicado no decorrer do processo.

Falso ataque hacker fez feitiço virar contra o feiticeiro

No ano de 2019, Cláudio Oliveira denunciou um suposto “ataque cibernético” na plataforma do Bitcoin Banco.

Assim, nesse contexto, os clientes da empresa tiveram seus valores bloqueados.

Desde então os usuários das plataformas do grupo não conseguiram mais acessar seus valores.

A Polícia Civil e Ministério Público do estado do Paraná instauraram investigações.

Todavia, perceberam que o  fundador do Grupo Bitcoin Banco se negava a cooperar na elucidação dos fatos.

Por conta disso, Cláudio Oliveira e sua empresa passaram a ser investigados por crimes de estelionato.

O GBB assegurava a seus clientes que devolveria os valores bloqueados, o grande problema é que isso nunca aconteceu.

Portanto, foi um falso “ataque hacker” denunciado à polícia que deu origem ao inquérito.

Um estelionatário “talentoso” e “contumaz”

A Polícia Federal descrevei assim o perfil criminoso de Cláudio Oliveira:

“Habilidoso estelionatário, que mantinha ao seu redor pessoas ignorantes aos assuntos que o criminoso dizia dominar, especialmente relacionados à engenharia financeira do Grupo Bitcoin Banco”.

A apuração da PF revelou que o Bitcoin Banco chegou a prestar informações falsas enganando a justiça.

Aparentemente o intuito era se aproveitar do pedido de Recuperação Judicial para que os processos no âmbito cível contra a empresa fossem interrompidos.

Claudio Oliveira, sua esposa Lucinara Oliveira e outros envolvidos no caso, foram presos em junho pela Polícia Federal.

Porém, os únicos que ainda se encontram presos são o próprio Cláudio e sua esposa, que até havia sido solta porém descumpriu medidas judiciais e voltou a ser presa em julho.

De acordo com a Polícia Federal, Cláudio Oliveira também tem condenação criminal na Suíça por estelionato e falsificação de documentos.

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