Com o objetivo de utilizar os benefícios da tecnologia para preservar o patrimônio cultural, uma equipe da Universidade de Tsinghua, na China, apresentou um pedido de patente que tem como base a blockchain.
O projeto é da autoria de três membros do corpo docente da universidade, que desenvolveram um conceito que permite armazenar e compartilhar versões digitais de objetos culturalmente importantes, a partir de um sistema descentralizado.
Os três cientistas explicam no documento que o projeto consiste basicamente de duas partes.
A primeira envolve um modelo de computação 3D que tem a função de escanear um objeto culturalmente importante, a fim de fornecer um formulário no mundo digital.
Na segunda etapa, o sistema armazena automaticamente os dados de cada objeto em uma blockchain privada, através de um processo criptográfico chamado hashing.
Ao incluir outros detentores de obras artísticas e culturais (a exemplo dos museus) como nós participantes, eles dizem que a plataforma blockchain poderá eventualmente se transformar em um consorcio, no qual cada parte obterá um registro compartilhado de dados desse patrimônio e poderá atualiza-lo em seu próprio arquivo.
Além disso, o registro da patente acrescenta que o sistema produzirá um hash (que garante a integridade dos dados) para o livro-razão na blockchain privada sempre que a informação for atualizada. Mais tarde, a informação seria transacionada para uma blockchain pública, para maior visibilidade.
“Com base no design exclusivo da blockchchain para troca de informações, a identificação digital de cada patrimônio cultural pode ser transferido entre diferentes partes a custos mais baixos e com maior eficiência, para que possamos ampliar seus valores econômicos e sociais”.
Embora o documento não divulgue detalhes exatos sobre como a blockchain privada seria desenvolvida, os criadores do projeto indicam que sua exploração inicial foi baseada na plataforma Tencent’s Trust, novo produto da gigante chinesa Tencent, anunciado em abril do ano passado.
Fonte: Coindesk
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