O Chile usará o blockchain do Ethereum para registrar as estatísticas do setor de energia, anunciou o governo na última semana.
A Comissão Nacional de Energia, que faz parte do Ministério da Energia do país, informou, por meio de um comunicado, o futuro envio de dados para o livro-razão do Ethereum, a fim de “aumentar os níveis de segurança, integridade, rastreabilidade e confiança nas informações disponíveis ao público”.
A comissão está preocupada com o hackeamento e manipulação do seu banco de dados. A utilização do blockchain Ethereum representa um método alternativo para o armazenamento de dados, uma vez que a distribuição de registros entre um grande número de nós ajuda a aliviar essa preocupação.
A comissão já começou a enviar alguns dados ao blockchain, incluindo informações sobre a capacidade de geração de eletricidade, preços médio do mercado, custos marginais, valor do hidrocarboneto e cumprimento da lei que exige que fontes renováveis representem uma parcela da geração de eletricidade.
Após essa primeira etapa do projeto, conhecida como “Energia Aberta”, a comissão estudará os resultados e os compartilhará com outras empresas e órgãos governamentais do setor.
Susana Jimenez, Ministra de Energia do Chile, revelou o interesse em tornar o blockchain usual no cotidiano da população.
“Estamos interessados em levar essa tecnologia de um nível conceitual para um caso concreto, entendendo que ela é considerada, por especialistas mundiais, a tecnologia mais disruptiva da última década; e que ela faça parte do dia-a-dia [das pessoas] nos próximos anos.
A decisão da comissão de utilizar a tecnologia aberta do blockchain como o Ethereum, em oposição a chamada rede de permissões, é notável. O comunicado explicou que “ter milhares de servidores” autenticando os dados é mais confiável e difícil de alterar.
Fonte: CoinDesk
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