O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), em parceria com o banco alemão KfW, comecará a usar uma criptomoeda própria em suas operações. O objetivo é trazer mais clareza e transparência aos processos de rastreamento do dinheiro emprestado pelo banco.
A criptomeda, ainda sem nome, será apoiado pela tecnologia blockchain, que é a responsável por garantir a segurança das transações de forma descentralizada, ou seja, sem a intermediação de um terceiro, como geralmente ocorre nos bancos tradicionais.
Segundo a revista Época, O BNDES vai utilizar a moeda virtual no projeto Fundo Amazônia, que angaria doações para investimento em medidas de prevenção, monitoramento, combate ao desmatamento e conservação da floresta.
Acompanhar as transações financeiras com transparência é uma das grandes vantagens da criptomoeda, que ainda consegue se diferenciar do Bitcoin ao proporcionar lastro nas negociações – já que o montante emprestado corresponderá ao valor de repasse ou financiamento – respaldo este que a mais famosas das moedas virtuais não tem.
A ideia é que, no futuro, outros bancos de desenvolvimento possam utilizar a plataforma. O parceiro KfW, por exemplo, vai usar o sistema para apoiar projetos no continente africano. No Brasil, a proposta está voltada para empréstimos concedidos a estados e municípios.
“Seremos o primeiro banco de desenvolvimento a usar a tecnologia blockchain no mundo. A grande vantagem é dar transparência às operações”, diz o diretor de Planejamento e Crédito do BNDES, Carlos Alexandre da Costa à revista Época.
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