Em um relatório publicado no dia 18 de dezembro, o economista Teunis Brosens, diretor de economia do ING Group, declarou que o uso real do Bitcoin e outras criptomoedas será limitado aos ‘nerds tecnológicos’. Pessoas obcecadas com suas privacidades e com medo da (hiper)inflação das moedas tradicionais”.
(Foto: PYMNTS)
“A longo prazo, o Bitcoin tem pouco a oferecer para o grande público e provavelmente se transformará em um produto de nicho para um grupo seleto de entusiastas”, ele escreveu.
A opinião de Brosens esteja talvez em desacordo com outros pronunciamentos sobre a moeda digital nos últimos dias. Que presenciaram o crescimento extraordinária da moeda para $18 mil, em meio ao lançamento dos contratos de derivados nos EUA.
De fato, ele argumentou que algumas das características do Bitcoin, que muitas vezes são citadas como pontos fortes – a falta de um intermediário central, por exemplo – o manteria fora do grande público. Ele também pontuou que a volatilidade dos preços em torno da moeda torna o método de pagamento ruim para a maioria dos consumidores.
“Para que o Bitcoin funcione como um meio de pagamento, é necessário que ele fique estável. Um mundo no qual seu dinheiro possa comprar um grande cappuccino hoje mas apenas um café expresso amanhã, dificilmente é conveniente”, ele ponderou.
Enquanto o comentário do economista focou, principalmente, no Bitcoin, ele também prolongou seu ceticismo às criptomoedas em geral; argumentando que uma de suas características principais – ser código aberto – também não é adequado para o mercado de massa.
“Enquanto as criptomoedas competem entre si pelos usários, e podem criar valor para eles fornecendo uma extensa rede de outros integrantes, eles não serão capazes de criar valor único para seus usuários sendo uma plataforma distinta e com recursos especiais não encontrados em nenhum outro lugar”, Brosens destacou no artigo.
Enquanto lança um olhar crítico sobre o Bitcoin, Brosens destaca uma nota bastante positiva de blockchain:
“Blockchain é uma tecnologia impressionante que pode trazer progresso para campos variados, que vão desde finanças até cuidados com a saúde. Vida longa ao blockcahin.
Fonte: Coindesk