O Banco Popular da China (PBoC), o banco central do país, destacou que as criptomoedas serão uma de suas prioridades neste ano, em um esforço que visa proteger a moeda nacional.
De acordo com noticiários locais, O Banco Popular da China descreveu sua agenda para o próximo ano durante uma teleconferência focada no desenvolvimento monetário.
Além de elogiar o progresso contínuo em pesquisa e desenvolvimento da moeda digital do banco central, Fan Yifei, vice-presidente do PBoC, ainda destacou que uma das três prioridades para 2018 será garantir a integridade do yuan chinês.
Caminhando nesse sentido, Fan explicou que a agência reforçará suas medidas regulatórias tanto internamente quanto em contextos externos para “retificar diferentes tipos de criptomoedas”.
Embora os comentários não tenham revelado muito sobre os planos futuros para as moedas virtuais no país, eles são parte de um amplo esforço da agência que visa analisar projetos que possam prejudicar a saúde financeira da China.
Por isso, não é surpresa que os comentários de Fan ecoem um pronunciamento do início de março, do antigo presidente do Banco Central, Zhou Xiaochuan, que adotou um tom crítico em relação à especulação com criptomoedas e os riscos que representa para a economia.
Em movimento coordenado, a agência que supervisiona a rede de informações do Ministério da Segurança Pública vem, desde o começo desse mês, expandindo o escopo de seu monitoramento da internet para bolsas de criptomoedas no exterior, que atendem ao mercado doméstico.
O regime começou a endurecer a postura contra as criptomoedas em setembro do ano passado, quando as casas de câmbio sediadas na China foram obrigadas a interromper suas operações; além de proibir qualquer lançamento de ICO no país.
A consequência foi a avassaladora perde de mercado. Se em meados de 2017 a China detinha mais de 20% do volume mundial de Bitcoin, com o boicote às criptomoedas esse valor foi reduzido para menos de 1% das exchanges globais.
Fonte: Coindesk
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