Twitter deixa de ser uma das 500 maiores marcas do mundo; Elon Musk avalia vender nomes de usuários para potencializar a receita da rede social

Contrariando todas as expectativas em relação ao processo de aquisição do Twitter e do próprio Elon Musk, seu novo dono, a aposta de 44 bilhões de dólares feita em 2022 parece não ter rendido os melhores frutos para o já bilionário investidor e dono da Tesla. Isso porque o Twitter não entrou na lista das 500 marcas mais valiosas do mundo, feita anualmente pela consultoria Brand Finance.

Quando considerada a verdadeira derrocada que o Twitter sofreu, podemos observar que em um ano bastante turbulento para o setor de tecnologia, com diferentes companhias gigantescas – Facebook, Apple e Amazon – perdendo bilhões de dólares em seus valores de mercado, o Twitter parece ter seguido a mesma lógica.

Mesmo com essa tendência bastante desanimadora para o setor, a rede social de Elon Musk ainda se destaca, isso porque o Twitter e o Snapchat foram as únicas empresas do ramo de tecnologia que saíram da lista da Brand Finance. A resposta para isso é bastante simples: nenhuma pode ser avaliada em mais de 5 bilhões de dólares, o que é uma prerrogativa para o ingresso na lista.

No entanto, nem tudo é motivo para criar uma onda de lamento coletivo e muito menos para Musk. Isso porque a montadora Tesla foi um dos destaques da lista, sendo uma das empresas que mais ganhou valor de mercado em 2022. A Tesla, no ano passado, chegou à casa dos 66 bilhões de dólares, o que representa um aumento de 44% em relação ao seu valor computado em 2021.

Saiba mais: Hard fork na rede Polygon promete reduzir taxas de gas e, ainda, evitar novas falhas técnicas que afetam a rede

Para gerar receita, o Twitter passa a avaliar vender nomes de usuários

De acordo com fontes próximas, o Twitter estaria considerando a possibilidade de vender nomes de usuários como forma de gerar novas receitas. Isso ocorre enquanto o proprietário do Twitter, o bilionário Elon Musk, tenta revitalizar os negócios da empresa.

As fontes informaram que desde dezembro os funcionários do Twitter tem discutido a possibilidade de vender alguns nomes de usuário. Os engenheiros têm discutido como realizar leilões online, onde os usuários podem dar lances pelos nomes de usuário.

Esses nomes são compostos por palavras, números ou uma sequência de caracteres que vêm após o símbolo @, usado para identificar as contas na plataforma. Um exemplo de nome de usuário é @elonmusk.

Não se sabe ainda se o projeto será levado adiante e se todos os nomes de usuários serão afetados ou apenas alguns. No mês passado, Musk declarou que desejava começar a remover contas inativas no Twitter e liberar 1,5 bilhão de nomes de usuários. Somente alguns nomes de usuários, como nomes de pessoas famosas, marcas e nomes populares, podem ter valor.

A situação financeira da empresa de mídia social tem sido complicada desde que foi adquirida por Musk por US$ 44 bilhões em outubro. Com o alto custo do negócio, o bilionário se encontra sob pressão para tornar a compra lucrativa.

Desde a compra, Musk tem tomado medidas para cortar gastos no Twitter, incluindo demissões e interrupções de pagamentos a fornecedores. Ele também tem buscado novas formas de gerar receita, enquanto a receita publicitária do Twitter tem decrescido. Ele lançou um plano de assinatura renovado, o Twitter Blue, com custo de US$ 7,99, que permite aos usuários obterem uma verificação de conta.

Saiba mais: Lido DAO acumula alta de mais de 80%; O movimento é impulsionado pelo staking da rede Ethereum

Twitter lança plano de assinatura anual para seus usuários

O Twitter anunciou hoje que está oferecendo um plano de assinatura anual do serviço “Twitter Blue” que inclui o selo azul usado anteriormente para identificar contas verificadas e pertencentes aos seus legítimos proprietários. De acordo com a empresa de Elon Musk, este plano oferece um desconto em relação aos valores cobrados no modo mensal.

Os usuários agora podem assinar o serviço Twitter Blue por um preço anual de 84 dólares, em vez de pagar mensalmente 8 dólares. O plano anual estará disponível nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Japão, Nova Zelândia e Austrália, segundo a empresa.

Antes da compra do Twitter por 44 bilhões de dólares pelo Elon Musk no ano passado, o selo azul era utilizado em contas verificadas de políticos, personalidades, jornalistas e outras figuras públicas.

Ainda em dezembro, Elon Musk afirmou que o serviço mais básico do blue terá metade da exibição dos anúncios e que a rede social ainda irá oferecer uma opção mais cara, totalmente sem anúncios.

Siga o Criptoeconomia nas redes sociais!

• Telegram
• Facebook
• Twitter