Tonga pode ser o próximo país no mundo a legalizar o Bitcoin e usá-lo como moeda.
Em uma decisão que é quase idêntica à lei de El Salvador, o tonganês Lord Fusitu’a prenunciou que seu país poderá legalizar o Bitcoin até novembro desse ano.
Na quarta-feira (12), um ex-legislador da nação insular do Pacífico de Tonga compartilhou uma conduta para legalizar o Bitcoin.
Em diversos de seus tweets, Lord Fusitu’a, divulgou um ETA para que o Bitcoin se torne uma moeda legal em Tonga.
Imitando o manual de El Salvador, a transformação seria capaz de integrar mais de 100.000 tonganeses à rede do Bitcoin.
Em seu projeto de cinco pontos, o presidente da Organização Global de Parlamentares Contra a Corrupção relata como deve ser para adotar o Bitcoin:
ETA on Tonga and bitcoin launch please @LordFusitua
— P (@Phil_justheard) January 11, 2022
“1. Projeto de lei de setembro/outubro vai ao Parlamento. Passou.
2. Enviado ao Escritório do Palácio para submissão a Sua Majestade para aprovação real.
3. 2-3 Semanas Observado por Gov data de ativação definida.
4. Na data de ativação o #BTC passa a ter curso legal.
https://t.co/TNjQjeEbjN
— Lord Fusitu’a (@LordFusitua) 12 de janeiro de 2022
Em um comentário, Fusitu’a falou que o projeto é “modelado e é quase idêntico ao projeto de El Salvador”.
Com a divulgação, surgiram muitos questionamentos, suposições e júbilo absoluto do Bitcoin Twitter antes que o tonganês explicasse tudo.
Ele respondeu com motivação que o cronograma para o BTC se legalizar poderia acontecer em novembro ou dezembro de 2022: “Boom! Somos nós, irmão!” em um tweet.
No ano passado, houve grande especulação de que Tonga se tornaria um dos próximos países a legalizar o BTC.
Essa “investigação” alcançou um pico de febre depois de um podcast que Lord Fusitu’a realizou com o Bitcoiner Peter McCormack, de Bedford.
Ao longo da conversa, o então parlamentar anunciou o caso de remessa para legalizar o BTC. Ele comentou que a legalização causaria:
“Um aumento da renda disponível em 30%. Com esses 30% extras, algumas (pessoas) vão economizar em vez de colocá-los na economia e estocar sats.”
Tonga é uma nação de uma ilha remota que necessita de remessas de países, dos quais abrange Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos.
A International Finance Corporation calcula que Tonga recebe mais renda de remessas do que qualquer outro país do mundo, contribuindo com até 30% da renda familiar.
Fora isso, ao mesmo tempo em que a população tonganesa conta com somente seis dígitos, a disseminação tonganesa é ampla.
A Organização Internacional para as Migrações conta com uma população tonganesa que vive no exterior em 126.000, com até 18.000 tonganeses na Austrália.
A questão do uso de remessas foi um dos principais agentes motivacionais para El Salvador legalizar o BTC.
Segundo o Banco Mundial, as remessas de Tonga como porcentagem do produto interno bruto é consideravelmente maior do que a de El Salvador, em 39% vs. 24%, respectivamente.
Ele aprovou que Tonga seria capaz de criar uma economia circular do BTC e que é “um dos poucos casos em que ser um pequeno arquipélago de reinos insulares escassamente povoado é uma vantagem”.
Quando os serviços de internet das ilhas foram questionados, o tonganês declarou que as taxas de penetração de internet e smartphones ultrapassaram 90%.
Os números mais recentes do Banco Mundial – mesmo que de cinco anos atrás, em 2017 – apresentam que Tonga está com 50% de penetração da Internet entre sua população.
Colocar as ilhas online poderá levar um bom tempo, mas Fusitu’a é rígido quando se trata do futuro do BTC em seu país:
“Uma economia que usa bitcoin para pagamento em todas as etapas da cadeia de suprimentos. Da semente à mesa. Pague por raízes de mandioca e gado em bitcoin do fornecedor agrícola até a garçonete que serve para você no bar de carnes da Kardo e cada passo intermediário em #BTC https://t.co/oR48NGzTGm”
— Lord Fusitu’a (@LordFusitua) 13 de janeiro de 2022
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