A empresa ZhongAn Thecnology, subsidiária da grande seguradora chinesa ZhongAn, apresentou uma patente de solução em blockchain destinada a proteger os direitos de propriedade das empresas de mídia.
A medida reflete a crescente pirataria e compartilhamento ilegal de arquivos digitais.
(Foto: Pixabay)
De acordo com uma publicação do Escritório Estadual de Propriedade Intelectual, o sistema pretende evitar a distribuição não autorizada de conteúdo de mídia digital, fornecendo a capacidade de identificar quem o compartilhou. Como pode ser conferido no trecho em destaque:
“O desenvolvimento da internet facilitou a distribuição ilegal de conteúdo digital como música e filmes, mesmo após as partes adquirirem a licença dos criadores de conteúdo. Quando esse conteúdo é republicado após ser copiado, fica difícil descobrir quem inicialmente compartilhou o arquivo de forma não autorizada”.
Dessa forma, quando um determinado conteúdo de mídia é adquirido, o sistema de blockchain da ZhongAn vinculará a identificação do comprador aos dados exclusivos do item comprado.
As informações combinadas serão processadas para produzir um hash único que, finalmente, ficará armazenado no blockcahin.
Se, mais trade, o mesmo conteúdo for descoberto rodando na internet, o sistema poderá carregar esses dados e executa-los através da mesma função hash, comparando o resultado com aqueles armazenados no blockchain.
Após verificação da correspondência é revelado qual comprador violou o contrato de licenciamento.
Criada em 2016, a ZhongAn Technology foca principalmente no desenvolvimento de soluções de tecnologias emergentes que serão terceirizadas para as empresas.
Este último pedido de patente, embora ainda aguarde aprovação, sinaliza que a empresa mantém seu foco no blockchain.
Um exemplo é a aplicação da tecnologia para rastrear o processamento de frango na China, utilizando sua plataforma Ann-chain.
Neste momento, seguindo o exemplo da gigante chinesa de telecomunicações e smartphones, Huawei, a ZhongAn Technology empreende esforços para se firmar como uma referencia no setor de direitos autorais.
Fonte: CoinDesk