Elon Musk, o homem mais rico do mundo, compra o Twitter por 44 bilhões de dólares
No dia 25 de abril, depois de uma rodada de negociações que perdurou por alguns dias, a notícia de que o conselho de administração do Twitter aceitou a venda da plataforma para Elon Musk, o homem mais rico do mundo, veio a público. O valor acertado para a venda foi de 44 bilhões de dólares.
Esse processo de aquisição é um dos maiores de toda a história do mercado de corporações e pode fazer com que Elon Musk ocupe o lugar de maior destaque quando o assunto for o controle de redes sociais. O próprio bilionário, que é um grande entusiasta e usuário do Twitter, costuma definir a plataforma como uma grande praça pública, em que vozes de todo o mundo podem ser ouvidas.
O Twitter é uma das redes sociais mais importantes de todos os tempos e nasceu em 2006 com uma proposta muito simples: bastava responder à pergunta “o que está acontecendo?” para utilizá-la. A proposta inicial da rede era limitar os tweets a 140 caracteres – o que foi, posteriormente, ampliado para 280 -, indo na contramão dos blogs e de outras redes sociais “de grande formato”.
Hoje, o que era apenas um espaço para tratar de assuntos coloquiais tem uma importância gigantesca quando se trata da formação de opinião, divulgação de notícias e espaço de debate público. Políticos, celebridades e formadores de opinião travam o convívio nem sempre pacífico na rede social.
As mudanças que Elon Musk pretende instalar no Twitter
Elon Musk se autodefine como um dos maiores defensores da liberdade de ideias, de expressão e de opinião de todo o mundo e já pretende introduzir novas ferramentas no Twitter.
Uma delas é abrir o código dos algoritmos, o que visa combater os bots que ameaçam a rede e, ainda, autenticar todos os usuários humanos. Além disso, Elon Musk também pretende tornar o Twitter uma empresa de capital fechado.
Essa transação de compra da rede social foi aprovada por unanimidade pelo conselho administrativo da empresa e deve ser concluída ainda em 2022. No entanto, há ainda espaço para que as coisas se tornem um pouco mais complicadas para o projeto de Musk, uma vez que a venda ainda depende da aprovação dos acionistas do Twitter, bem como de órgãos de regulação e ainda algumas outras camadas de negociação que são típicas desse tipo de transação.
Elon Musk não havia, até então, despertado grande interesse econômico quando se tratava de investir na compra do Twitter. Para o bilionário, a aquisição da rede social tem muito mais a ver com a reversão das políticas de moderação do Twitter, que, segundo ele, acaba por cercear um dos direitos que considera mais importante: o da liberdade de expressão plena e irrestrita.
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