Na semana passada, a Euler Finance, um projeto de finanças descentralizadas (DeFi), foi atingida por um dos maiores ataques cibernéticos de criptomoedas. O ataque resultou na perda de US$ 200 milhões em criptomoedas.
No entanto, a boa notícia é que o hacker responsável começou a devolver parte dos valores roubados. No último sábado (18), ele devolveu 3 mil ether (ETH), o que equivale a cerca de US$ 5,4 milhões (R$ 28,5 milhões), para o endereço controlado pelos desenvolvedores da Euler Finance.
De acordo com as informações divulgadas pelo investigador blockchain @ZachXBT no Twitter, os valores foram devolvidos em três transações de 1.000 ETH cada.
A devolução parcial dos fundos ocorreu depois que a equipe da Euler Finance tentou negociar com o invasor. Eles ofereceram uma recompensa de 10% (US$ 19,7 milhões) ao hacker se ele devolvesse os 90% restantes dos fundos roubados.
Caso o hacker se recusasse a aceitar o acordo, a equipe do projeto pagaria US$ 1 milhão por informações que levassem à sua prisão.
Embora a devolução parcial dos fundos seja uma boa notícia, ainda há um longo caminho a percorrer para que a Euler Finance possa recuperar todo o dinheiro perdido. Além disso, esse ataque cibernético é um lembrete para todos os projetos DeFi sobre a importância de implementar medidas de segurança robustas para proteger seus usuários e seus fundos.
A segurança é uma preocupação constante em qualquer projeto DeFi, e a equipe da Euler Finance deve estar trabalhando duro para garantir que um ataque como esse nunca mais aconteça.
Na última segunda-feira, a Euler Finance foi alvo de um ataque cibernético em que os invasores usaram uma exploração de empréstimo relâmpago (flash loan) para roubar uma quantidade significativa de criptomoedas, incluindo US$ 8,7 milhões em DAI, US$ 18,5 milhões em WBTC, US$ 135,8 milhões em stETH e US$ 33,8 milhões em USDC.
Na semana seguinte ao ataque, o invasor realizou uma série de transações com os ativos roubados, incluindo o envio de 1.100 ETH (cerca de R$ 1,8 milhão) para o mixer de criptomoedas Tornado Cash, numa tentativa de esconder o rastro dos ativos na blockchain.
A empresa Chainalysis rastreou parte dos fundos roubados e descobriu que 100 ETH foram transferidos para um endereço associado a um ataque à rede Ronin do jogo Axie Infinity, que foi supostamente orquestrado por agentes da Coreia do Norte.
Em meio a essas transações suspeitas, um dos investidores afetados pelo ataque apelou emocionalmente por ajuda na blockchain, e o invasor respondeu enviando 100 ETH à vítima, um valor maior do que o solicitado inicialmente.
Embora o invasor tenha tentado ocultar o rastro dos ativos na blockchain, a empresa Chainalysis está trabalhando para rastrear os fundos roubados e descobrir a identidade do invasor.
Este ataque serve como um lembrete da importância de manter a segurança e privacidade das criptomoedas, e empresas e investidores devem tomar medidas para proteger seus ativos e identidades contra possíveis ataques cibernéticos.
Nos últimos dias, a plataforma DefiLlama tem enfrentado uma crise interna após um de seus colaboradores bifurcar a rede sem o endosso dos demais membros da equipe. O conflito surgiu devido a uma suposta tentativa de emitir um token nativo, o que desencadeou a criação de duas plataformas online – uma oficial e uma “pirata”.
Um dos colaboradores, identificado como Tendeeno, alegou que a falta de receita do projeto teria motivado a ideia de lançar um token, mas se opôs à medida, argumentando que isso prejudicaria a reputação do projeto e impediria o seu andamento.
A situação tem sido acompanhada de perto por investidores e usuários da plataforma DeFi, que têm expressado preocupação com a segurança de seus fundos. Alguns membros da equipe da DefiLlama têm trabalhado para resolver a crise, enquanto outros apoiaram a iniciativa de lançar um token nativo.
Enquanto isso, os usuários são encorajados a seguir os novos endereços da plataforma Llama.fi e da conta @llamadotfi no Twitter. A situação destaca a importância da governança descentralizada e da transparência nas finanças descentralizadas, que são fundamentais para garantir a confiança dos usuários e a estabilidade dos projetos DeFi.
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