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Bitcoin cai e gera liquidações: entenda

Postado por em 12 de November de 2021 , marcado como

Em poucos minutos, o que se viu foi, em uma manhã do final de outubro, uma queda estrondosa do Bitcoin. Um dia foi o tempo necessário para a moeda cair para menos de 59 mil dólares em face dos 64 mil dólares em que estava sendo comercializada dias antes.

Mas a que atribuir esse tipo de evento? O excesso de alavancagem parece ser a resposta que vale alguns mil dólares.

Esse dia catastrófico, embora tenha sido no último 27 de outubro, ainda deixa sequelas no mercado. A cripto logo se recuperou. Bateu 69 mil dólares dias depois, mas hoje, dia 11 de novembro, um crash de 8,5% foi visto. Com isso, a moeda caiu para 63 mil dólares.

Em uma verdadeira gangorra, o Bitcoin teve uma vida bem acalourada ontem. Depois da sua máxima histórica, grandes liquidações ocorreram – o que é muito natural –, desacelerando o mercado. Isso ocorre logo depois da divulgação de dados que dizem respeito à inflação nos Estados Unidos.

Com essa movimentação bastante interessante, a moeda caiu mais de 8% e chegou bem perto dos 63 mil dólares, com um aumento significativo de posições adquiridas no mercado futuro. Isso é visto como uma grande catalisadora da volatilidade do mercado da cripto, sobretudo quando há um crescimento significativo desse movimento.

Hoje, às 7h da manhã, a cripto já estava na casa dos 65 mil dólares. Isso, para os mais otimistas, é uma grande vitória – e, sobretudo, um alívio, já que foram eles que, ao resistir no mercado, evitaram uma queda ainda maior nas negociações do ativo no mercado da Ásia.

O que esses movimentos querem dizer, na prática? Por que essa queda do Bitcoin aconteceu?

No começo de outubro a cripto era negociada a 44 mil dólares. Observando os gráficos atuais, podemos perceber um movimento muito parecido com aquele que ocorreu nessa ocasião. No entanto, dentro de um prazo curtíssimo, é possível notar alguma exaustão do Bitcoin.

Na prática, isso é um dos resultados dos receios da comunidade de investidores cripto sobre a ideia de maior inflação, observando o fato de que o Bitcoin pode ser uma salvaguarda em relação aos investimentos mais tradicionais.

Dessa forma, podemos compreender como a divulgação da inflação nos Estados Unidos afetou a moeda. Com um crescimento de 6% em um único ano, o índice de inflação dos preços ao consumidor nos Estados Unidos pode ter sido um estopim para o aumento do BTC. Isso porque, na prática, houve também uma correlação entre a cripto e com o ouro – outra salvaguarda existente no mercado em relação às moedas fiduciárias.

Na mesma onda do BTC outras moedas também foram, como a Ethereum e a Solana. A Ethereum caiu para mais ou menos 4,5 mil dólares, e logo se recuperou, retornando aos 4,745 mil dólares. Já a Solana sofreu também seus impactos. Recuou para 220 dólares e, logo depois, retomou seus 243 dólares.

E agora? O que esperar do BTC e das demais criptos do mercado? Veremos isso nos próximos dias. E esperamos que sejam resultados ainda melhores.

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