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Bitcoin pode ser solução para inflação no Brasil?

Postado por em 5 de October de 2021 , marcado como ,

A inflação no Brasil tem sido uma das maiores preocupação entre 9 de 10 brasileiros.

Todavia, o Bitcoin pode ser a solução?

Inflação assusta, mas Bitcoin pode ser solução

Gabriel Maradei, que é engenheiro mecânico com pós-graduação nos fundamentos econômicos da escola austríaca, comenta que o real desvalorizou 85% do seu poder de compra,

Assim sendo, o Bitcoin seria a melhor opção agora para o povo brasileiro.

Para que uma moeda possa realizar três funções de forma eficaz para ser utilizada, ela precisa ser forte e também: servir como meio de troca, unidade de conta e reserva de valor.

Grande parte das moedas que estão circulando nos dias de hoje já são capazes de desempenhar as duas primeiras funções, mas fracassam na terceira função.

Em um artigo publicado na Gazeta do Povo, Gabriel Maradei comentou que são poucos os ativos que contribuem com uma possibilidade concreta de transferência de valor do presente para o futuro.

Inflação assusta também os Estados Unidos da América

Até mesmo uma economia como a dos EUA, que é super desenvolvida, é também pressionada pelo afrouxamento das políticas monetárias.

A inflação tem estendido sua sombra sobre a país mais poderoso do mundo na esteira dos auxílios em função do Covid-19.

Porém, os resultados da inflação são piores em países emergentes, assim como o Brasil, que tem uma moeda mais fraca.

Assim, as circunstâncias são ainda pior no Brasil, porque o brasileiro médio não tem investimento suficientes para conservar o seu capital.

Isso pode ser por causado por condições estruturais da sociedade brasileira e de seu sistema financeiro, ou pela falta de educação financeira.

Desestatização do dinheiro é solução para inflação?

Fundamentado no livro “Desestatização do Dinheiro”, publicado por Friederich Hayek, no ano de 1976, o especialista reconhece a raiz de todos os males no acúmulo de autoridade nas mãos do aparato estatal.

Em uma crítica aberta à ingerência do governo sobre a economia, Maradei comenta que

“a inflação sempre foi utilizada como ferramenta para financiar políticas populistas, para ‘salvar’ mercados ineficientes e até mesmo para financiar guerras, em lugar da impopular tributação, silenciosamente furtando as reservas da grande massa”.

Em seguida, ele menciona Hayek para apoiar a “desestatização” do dinheiro!

Tecnologia x Estado

Se governos e bancos centrais, efetivamente, não desistirem do monopólio sobre emissão e controle da moeda, a resolução surgiu da revolução tecnológica.

Segundo Gabriel Maradei, a teoria de Hayek se concretizou na prática com a origem do Bitcoin, uma criptomoeda descentralizada, que dispensa intermediários em virtude das suas qualidades específicas:

“um ativo digital, escasso, totalmente descentralizado, inviolável e que não tem nenhum emissor que pode controlar a sua oferta”, comentou o articulista.

Mesmo sendo muito volátil a curto prazo, os 12 anos de vida do BTC têm demonstrado que ele é uma “excelente reserva de valor de médio e longo prazo”.

Isso significa uma tecnologia tão moderna e ousada que mesmo passando por limitações quanto à sua circulação, como as impostas recentemente pela China – a segunda maior economia do mundo -, nada é suficiente para pará-la.

Revolução silenciosa

“Estamos no meio de uma espécie de revolução silenciosa que impacta a forma como lidaremos com o dinheiro no futuro, uma esperança ao poupador de baixa renda que se vê na obrigação de gastar seu dinheiro rapidamente ao ver a disparada dos preços dos produtos de subsistência, e que agora vislumbra uma solução prática para acelerar o processo de enriquecimento de sua família”, finaliza Maradei.

O Bitcoin também é uma opção para a segurança do capital dos investidores brasileiros contra a insegurança política que o país vem passando desde 2013 e que pode piorar ainda mais no ano que vem por conta das eleições presidenciais.

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