Após vários meses oscilando dentro de um “caixote”, o preço do Bitcoin, assim como sua capitalização de mercado, romperam resistências importantes e alcançaram novos patamares. O preço atingiu a marca dos R$300.000 e sua capitalização de mercado ultrapassou o valor de 1 trilhão de dólares. A última e vez também a primeira vez que o BTC atingiu essa marca , foi no primeiro trimestre do ano, na mesma época de sua máxima histórica, na região dos R$370.000.
A comparação fica mais clara na figura abaixo: a linha laranja representa o market cap do BTC, e os candles verdes e vermelhos o preço. Traçando uma linha vermelha na região dos 1 trilhão de dólares, podemos ver que ao romper essa região, o preço tende a ganhar força, e hoje (06/10) estacionou na região dos R$300.000 depois de uma semana intensa.
Para visualizarmos melhor o que esse valor significa, podemos comparar com a capitalização de mercado de algumas das maiores empresas do mundo. Nesse ranking, o Bitcoin ficaria acima do Facebook, atrás apenas da Alphabets.
Se considerarmos todo o mercado cripto, nos deparamos com uma capitalização de mercado de aproximadamente 2.4 trilhões de dólares, sendo posicionado acima da Apple no ranking. Esse é um fator que mostra a potência desse mercado tão cru e tão revolucionário, que já começa a tomar proporções na casa dos trilhões apesar dos poucos anos desde sua criação.
Como consequência natural de uma injeção massiva de capital no mercado de criptoativos, o preço do Bitcoin disparou mais de 30% na última semana, trazendo de volta o sentimento bullish ao mercado.
Após a última esticada de preços que ocorreu do final de julho até o início de setembro, o Bitcoin acumulou uma valorização de 77% e fez um breve topo em R$270.000. Com esse movimento, muitas pessoas obtiveram lucro, e começaram a realizar suas posições em meio a incertezas econômicas e políticas internacionais. O resultado disso foi uma breve retração nos preços de -20% (indicado pela seta), puxando-o de volta a R$215.000.
Traçando uma linha de tendência de baixa (LTB) de curto prazo – linha verde – unindo os dois topos neste período de realizações de lucro, podemos identificar facilmente o momento de seu rompimento e a valorização ainda tímida de 27% que se segue. Isso trouxe o preço de volta a R$300.000, se aproximando de uma resistência conflituosa em R$320.000 (linha vermelha).
Analisando o gráfico semanal, podemos traçar uma extensão de Fibonacci utilizando o valor mínimo desde o “covid crash” (R$20.500), até o topo histórico (R$370.000), finalizando com o fundo de 21 de julho (R$145.000). O resultado disso é uma projeção de longo prazo que, se idealmente respeitada, leva o ativo até o alvo 1 de Fibonacci.
Podemos especular um futuro onde o BTC teste a resistência de R$320.000 e falhe, traçando uma retração de Fibonacci nesse “topo”. Partindo disso, teríamos alvos de correção (ou pullback) para possíveis entradas:
Mesmo com uma resistência à frente, parece improvável uma correção tão repentina assim. Caso ocorra, provavelmente será após uma lateralização do preço. O mais provável é que o preço continue a subir até o final do ano.
Essas valorizações repentinas sempre nos levam a reforçar a velha tese dos aportes constantes e contínuos. Pessoas que compraram nos períodos de lateralidade, seja em R$160.000 ou R$250.000, independente do valor, já estão no lucro.
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